SP: número de vítimas no trânsito cai 18,5% em 2015

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Meta para 2020

Atualmente, o índice anual de mortes no trânsito aponta para 9,45 casos a cada 100 mil habitantes, contra 10,35 casos no ano passado. A meta da prefeitura é reduzir este índice para seis mortes a cada 100 mil habitantes até o ano de 2020, conforme o acordo firmado com a ONU para a Década de Segurança Viária.

Quando o programa de redução de mortes no trânsito da ONU começou, o índice da cidade era de 12 casos a cada 100 mil habitantes e agora é de 9,45 casos. Ainda é alto, mas esse é o menor índice de mortes na cidade de São Paulo”, disse Jilmar Tatto, secretário municipal de Transportes.

De acordo com dados divulgados pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), houve queda de 26% no número de motoristas e passageiros mortos, de 16% de pedestres e de 14% dos motociclistas. Além disso, o número de acidentes fatais envolvendo ciclistas caiu de 28 casos nos primeiros seis meses de 2014 para 15 casos no mesmo período de 2015.

Efeito nas marginais

Segundo a prefeitura de São Paulo (SP), durante as oito primeiras semanas desde a implantação da redução do limite de velocidade nas marginais, no dia 20 de julho, o número de acidentes com vítimas caiu 36% em comparação ao mesmo período de 2014. Ao todo, foram 220 acidentes no ano passado, contra 140 acidentes em 2015.

“Esses números mostram que não só a redução, mas que todas as iniciativas estão dando resultados. Só nos primeiros 60 dias de redução foram economizados 70 leitos hospitalares, que significa uma economia de R$ 40 milhões por ano para o SUS. Isso representa um terço de um hospital geral completo”, explicou Fernando Haddad, prefeito de São Paulo (SP).

O número de acidentes sem vítimas também caiu, passando de 523 para 414 ocorrências - uma redução de 21%. Além disso, os dados preliminares indicam que a lentidão nas marginais Tietê e Pinheiros caiu 8% na média diária - no período de pico da tarde a redução foi de 14% na lentidão, enquanto no pico da manhã a redução foi de 11%.

“O que está acontecendo em São Paulo é aquilo que a teoria disse que ia acontecer. A teoria sobre a mobilidade dizia que a redução do limite de velocidade diminui os acidentes e melhora o trânsito, ao contrário do que pensa o senso comum”, afirmou o prefeito.

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