Audi Q7 em versão mais barata

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Versão Ambiente foi lançada em julho deste ano para ser a opção de entrada do Audi Q7

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A configuração Ambiente custa R$ 312.000 e se diferencia da topo de linha Ambition pela lista de equipamentos e pelo motor

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A dianteira do Q7 é bastante imponente, principalmente graças à ampla grade com linhas cromadas

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A traseira é mais harmoniosa e elegante. Tampa do porta-malas possui abertura e fechamento elétricos

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O amplo espaço interno do Q7 se reflete em suas dimensões: são cinco metros de comprimento

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Como esperado de um Audi, o acabamento é refinado, mesclando couro e alumínio no painel

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Os bancos dianteiros possuem ajustes elétricos, assim como o volante

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Os bancos traseiros também contam com saídas de ar

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Embora o espaço para as pernas não seja um problema na segunda fileira de bancos, quem viaja no meio sofre com o túnel central alto

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O Q7 possui três fileiras de bancos. Os dois passageiros da última fila vão apertados

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Com todos os bancos na posição normal, o porta-malas do Q7 leva 775 litros de bagagem

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Modelo traz de série rede e ganchos de fixação, além de um sistema de trilhos para distribuir as malas do modo mais conveniente

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Itens de fábrica incluem ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura, controlador de velocidade e sensor de chuva

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Sistema multimídia conta com Bluetooth, TV e GPS

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Com tanta tecnologia a bordo, o freio de estacionamento ainda é por pedal

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O teto solar elétrico panorâmico também é item de série...

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...e está presente nas três fileiras de assentos

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Versão Ambiente traz motor 3.0 V6 turbo a gasolina que rende 272 cv

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O Audi Q7 chegou ao Brasil em 2006 e, desde então, não recebeu mudanças significativas – houve apenas uma reestilização em 2009 e alterações de motor e câmbio em 2010.  Enquanto a segunda geração, prevista para ser apresentada em janeiro no Salão de Detroit, nos EUA, não vem, a Audi tenta dar novo fôlego ao utilitário com uma versão mais em conta, avaliada pelo iCarros.

Lançada em julho deste ano, a configuração Ambiente (R$ 312.000) se diferencia da topo de linha Ambition (R$ 346.600) pela lista de equipamentos e pelo motor. Ambas são movidas por um 3.0 V6 turbo a gasolina com câmbio automático de oito marchas, mas a Ambiente teve a potência reduzida para 272 cv, enquanto a Ambition desenvolve 333 cv. O torque também muda: são 40,8 kgfm e 44,8 kgfm, respectivamente.

Apesar da redução, o Q7 não ficou mais sem graça por isso. O V6 de 272 cv é suficiente pra mover - e com agilidade - os 2.325 kg do utilitário. Segundo a Audi, ele vai de 0 a 110 km/h em 7,9 segundos, contra os 6,9 segundos da versão mais cara. É até fácil se esquecer que você está a bordo de um carro com 5 metros de comprimento, 1,9 metro de largura e 1,7 metro de altura. O Q7 é esperto graças ao câmbio e ao torque máximo entregue já aos 2.150 rpm. E o silêncio dentro da cabine é invejável. Ele anda bem, mas também bebe bem. Durante a avaliação do iCarros, o computador de bordo registrou média de 5 km/l na cidade.

A tração integral permanente quattro permite pegar uma estrada de terra no final de semana, já que dificilmente o dono de um Q7 abusará do carro além disso. Ela garante boa estabilidade no asfalto ou na terra, compensando a altura elevada e o consequente centro de gravidade alto. É uma boa parceria com a suspensão, firme no limite do confortável. A direção é hidráulica, mas sua rigidez varia conforme a aceleração, facilitando na hora de manobrar e dando mais precisão na estrada.

Menos equipado?

De série, o Q7 de entrada traz ar-condicionado automático com duas zonas de temperatura, alarme, airbags frontais, laterais e de cortina, faróis bi-xenônio com ajuste automático de altura e sistema de lavagem, computador de bordo com display colorido, controlador de velocidade, sensor de chuva, acendimento automático dos faróis, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, câmera de ré, espelho retrovisor interno antiofuscamento, sistema multimídia com Bluetooth, TV e GPS, rack de teto e rodas de liga leve de 20 polegadas.

No interior, além do acabamento refinado mesclando couro e alumínio no painel, o utilitário oferece três fileiras de assentos, bancos dianteiros com ajustes elétricos e apoio lombar - e memória para o motorista -, bancos de couro, volante esportivo de couro com ajuste elétrico de altura e distância e comandos de áudio, borboletas atrás do volante para fazer trocas de marcha manuais e teto solar elétrico panorâmico (presente nas três fileiras).

Para comparar, a versão mais cara, que cobra R$ 34.600 a mais, acrescenta bancos esportivos, banco do passageiro dianteiro com memória, suspensão pneumática e sistema de som Bose de alta qualidade.

Mimos em todas as partes

Para deixar o habitáculo mais ao gosto do cliente, é possível até regular a iluminação interna. Mas enquanto o Q7 oferece mimos como esse ou o porta-luvas com abertura por um botão ao lado do rádio, a tela no console não é sensível ao toque e o freio de estacionamento é por pedal. O carro é exemplo de luxo, mas ainda há onde melhorar.

Com três metros de entre-eixos, o espaço interno também não é nenhum problema. Mas quem viaja na última fileira vai com as pernas apertadas. Já as bagagens se acomodam bem nos 775 litros do porta-malas, que, aliás, possui sistema elétrico de abertura e fechamento da tampa. Mais um mimo. Quer mais? O bagageiro vem de fábrica com rede e ganchos de fixação, além de um sistema de trilhos para distribuir as malas do modo mais conveniente.

Veredito de Anamaria Rinaldi – O Audi Q7 é um carro de causar inveja, isso não se pode negar. Ele chama a atenção nas ruas pelo visual imponente e trata os ocupantes com bastante mordomia. Mas já está na hora de modernizar o utilitário, que está um passo atrás dos concorrentes, como o BMW X5 (custa entre R$ 329.950 e R$ 429.950) e o Mercedes-Benz ML 350 (entre R$ 285.500 e R$ 333.500).

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