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Uma breve despedida para o Toyota Corolla

Toyota Corolla ganhará nova geração em 2014, veja o que deve (e o que não deve) ser mantido do carro que se despede

28/10/2013 - Texto e Fotos: Thiago Moreno / Fonte: iCarros

A décima geração do Toyota Corolla vai se despedir do mercado brasileiro em março de 2014, quando o carro receberá uma atualização por completo. Enquanto a novidade não vem, o iCarros testou a versão XEi automática do modelo, que está no mercado desde 2008, e mostra o que deve ser mantido e o que deve melhorar na vindoura décima primeira geração do carro.

De série, a configuração atual traz direção com assistência elétrica, ar-condicionado, vidros elétricos, rodas de liga leve, bancos em couro e tela central multimídia com navegação por GPS integrada.

O que tem que ficar

Motorização - As versões 2.0 do Toyota Corolla contam com um motor flex de saudáveis 153 cv com etanol e 142 cv com gasolina. O torque é de 20,7 kgfm e 19,8 kgfm, respectivamente. Contando com comando variável de válvulas, origem dos emblemas “VVT-I” nas laterais, o sedã entrega acelerações fortes, independente do regime de rotação. Basta pisar mais fundo no acelerador para que o carro responda. Com etanol, a Toyota declara que o Corolla acelera de 0 a 100 km/h em 10,6 segundos. Nada mau, considerando os 1.285 kg de peso do carro.

Conforto - Enquanto seu principal rival, o Honda Civic, tenta entregar um visual esportivo e um acerto de suspensão firme, o Corolla não tenta ser o que ele não é. Como perfil do comprador de um sedã médio é mais maduro, o modelo da Toyota é mais macio. Claro que adernar em curvas é uma consequência dessa opção, mas o conjunto (McPherson na frente e eixo de torção atrás) consegue segurar o carro nas curvas sem amedrontar os passageiros, ao mesmo tempo que não vai deixar ninguém desconfortável nas ruas mais esburacadas.

Simplicidade de operação - Mesmo que você nunca tenha entrado num carro do porte de um Corolla, não é difícil sair dirigindo. Todos os controles estão próximos e são intuitivos. Mesmo o complexo sistema de navegação leva pouco tempo para se acostumar. Esse é provavelmente o maior atributo do atual Corolla: a facilidade de operação.

O que pode melhorar

Visual - É difícil achar alguém que deteste o visual do Toyota Corolla, ao mesmo que não é um carro que vá atrair os olhares na rua. O sedã, desde a primeira geração que desembarcou no Brasil na década de 1990, sempre foi um carro neutro. Esse look nem bom nem ruim vai precisar de uma mudança caso a Toyota queira brigar de igual para igual com alguns novatos do segmento, principalmente a nova geração do Ford Focus. Que tal dar uma personalidade para o Corolla?

Acabamento - Não que o sedã da Toyota seja um carro caro, a versão de entrada XLi 1.8 com câmbio manual custa R$ 60.510, mas o acabamento é simples e já mostra os sinais da idade, principalmente na comparação com a concorrência. O uso de plásticos rígidos é abundante no painel e nas portas. Porém, tudo está bem montado. A qualidade do trabalho da Toyota é inquestionável, mas está na hora de o Corolla ficar mais refinado.

Porta-malas - Com 470 litros, o bagageiro do Toyota vai atender bem às famílias de até quatro integrantes. Porém, em tempos em que até um modesto Chevrolet Prisma consegue levar 500 litros de malas, um pouco mais de bagageiro não vai fazer mal a ninguém.

O que já devia ter saído

Câmbio - O automático de quatro marchas do Corolla não é um câmbio ruim, mas, com apenas quatro velocidades, exige grande esforço do motor para as trocas. Rodando a 120 km/h o conta-giros marca cerca de 2.500 rpm, só que, para fazer uma retomada nessa velocidade, a redução de quarta para terceira faz com que a rotação ultrapasse os 4.000 rpm. Não há trancos nem barulhos vindos da caixa, mas o ruído do propulsor aumenta. Em pleno 2013, um câmbio mais moderno cairá bem, pois o bloco que vem embaixo do capô já é bom.

Tanquinho de partida a frio - O equipamento cumpre seu papel de injetar gasolina no motor em dias frios para permitir a partida com etanol. Mas a peça é incômoda. O combustível que fica lá pode ficar velho ou estragar dado o pouco uso. Com isso, é fácil esquecer de reabastecê-lo. Já é tempo de a Toyota, assim como o A Honda fez com o Civic e a Ford, com o Focus, instalar um sistema de partida sem tanque auxiliar.

O que já se sabe do novo Corolla no Brasil

Por enquanto, a Toyota falou pouco sobre a nova geração do sedã no mercado brasileiro. Porém, já se sabe que a marca optou pela versão europeia do Corolla (à direita na primeira foto), com linhas mais elegantes e menos agressivas que a oferecida nos EUA. No Velho Continente, o carro é oferecido com motorização 1.8 a gasolina e transmissão manual de seis marchas ou de relações continuamente variáveis (CVT). Segundo fontes ligadas à empresa informaram ao iCarros, o modelo chegará às lojas da Toyota entre março e abril de 2014.

Clique aqui para saber tudo sobre o atual Corolla.

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