Volvo XC60 esnoba caretice sueca

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Modelo 2014 sofreu algumas mudanças

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Versão de entrada passou a ser a T5 Dynamic

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Na traseira, saídas de escape foram incorporadas ao para-choque

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Interior também foi atualizado

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Mostrador digital com iluminação no ponteiro

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Computador de bordo mostra status do carro

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Partida por meio de botão do painel

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Volvo On Call atende chamadas de emergência

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Freio de mão eletrônico

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Memória está disponível para banco do motorista

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Acabamento da porta do XC60

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Saída traseira do ar-condicionado fica na coluna

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Encosto de cabeça do passageiro do meio pode ser abaixado

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Túnel central incomoda terceiro carona atrás

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Porta-malas carrega 495 litros de bagagem

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Divisória do assoalho do bagageiro

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Os modelos da Volvo ainda não povoam a imaginação dos brasileiros como as loiras suecas. Mas se você adicionar à receita dos veículos mais seguros do mundo a elegância dos ingleses e a performance alemã chegará ao segredo de sucesso do XC60, carro mais vendido da Volvo em território nacional. Da mesma turma do Land Rover Evoque e do BMW X3, é mais barato que o inglês e mais popular em vendas que o alemão. 

Em sua origem, é um crossover - denominação de quando se mistura mais de uma carroceria para contruir um veículo -, mas oferece, sobretudo, as particularidades de um utilitário esportivo que tanto atraem os brasileiros. O modelo sofreu alguns ajustes no segundo semestre de 2013 e ficou mais moderno para enfrentar a concorrência de peso do segmento. 

Na cola dos alemães

As últimas mudanças incorporadas pelo modelo também incluiu reposicionamento da linha, com a eliminação da versão mais barata oferecida anteriormente. A partir da gama 2014, o XC60 mais em conta passou a ser o Dynamic T5, por R$ 159.950. O pacote inclui motor de 2,0 litros turbo a gasolina de 240 cv de potência, tração dianteira e câmbio automático Powershift de seis velocidades (opção de troca manual somente pela alavanca).

Entre os itens de série, o XC60 oferece airbag duplo e laterais, freios ABS, controle de estabilidade de de tração, piloto automático, sensor de chuva, farois e de estacionamento, rodas de 18 polegadas, ar-condicionado digital dual zone, bluetooth e entrada auxiliar USB e para iPod, além do sistema City Safety (pode frear o carro automaticamente caso o motorista não faça isso a tempo de evitar uma colisão ) e Volvo on Call (comunicador para situações de emergência). 

Mesmo com uma farta lista de equipamentos de fábrica, a Volvo cometeu falta grave por não oferecer teto solar elétrico (só disponível na versão topo de linha) e sistema de navegação GPS, que faz parte do pacote Sensus Conected Touch - inclui acesso à internet e armazenamento de música - e custa R$ 7.190. 

Deixando de lado o atributo segurança do Volvo, um dos destaques do XC60 fica por conta do desempenho. Para quem não está familiarizado com performance de modelos que não sejam alemães, o Volvo surpreende, principalmente quando o motorista usa o modo esportivo do câmbio. O casamento entre a transmissão de seis velocidades e o motor transita entre a suavidade e a agressividade conforme a situação. Na cidade, mesmo sendo turbo, o desempenho não esmorece em baixa rotação, uma vez que o torque máximo de 32,6 mkgf oscila na faixa que vai de 1.800 rpm até 5.000 giros. Na estrada, o mérito fica por conta da estabilidade da carroceria. 

Se até alguns anos atrás, a Volvo se mostrava pouco envolvente para quem foca seu interesse em design ou em performance, o XC60 é a prova de que os suecos podem ser menos quadrados. A favor, o modelo oferece uma solução equilibrada entre aparência, desempenho e segurança. Os ponto desfavorável fica pela falta de teto solar e GPS de série.