J3 reinaugura era flex da Jac no Brasil

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Motorização flex chega para toda a linha J3

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Motor apareceu pela primeira vez no J3 S de 2013

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Hatch custa R$ 39.990

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Já o sedã Turin custa R$ 41.690

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Versões 1.4 a gasolina continuam à venda

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Bloco flex da Jac desenvolve 127 cv com etanol

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Versões flex receberam pequenas alterações estéticas

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Em 2013, a Jac Motors apresentou uma versão mais esportiva do hatch J3, batizada apenas de S, que trazia como diferencial a motorização 1.5 flex. O experimento deu certo e o bloco agora está disponível tanto para o hatch quanto para o sedã Turin. O propulsor gera 127 cv e 15,7 kgfm com etanol e 125 cv e 15,5 kgfm com gasolina. O câmbio é manual de cinco marchas para ambas as configurações de carroceria. O J3 hatch flex custa R$ 39.990 enquanto o Turin sai por R$ 41.690.  As versões com motor 1.4 a gasolina de 108 cv continuam à venda como opção mais em conta e custam R$ 35.990 e 37.990, respectivamente.

Além do J3, o compacto J2 e a minivan J6 devem receber motorização flex ainda em 2014. “Estamos sempre adequando nossa linha de produtos para o gosto do público brasileiro, por isso continuaremos ampliando as opções de motorização flexível”, explica Sérgio Habib, presidente da Jac Motors do Brasil.

As alterações no bloco compreenderam desde a implementação de um sistema de partida a frio que dispensa o tanquinho auxiliar de gasolina até a aplicação de material anticorrosivo em rolamentos, pistões, bronzinas e mangueiras. Tudo para frear a ação corrosiva do etanol dentro do motor. Para deixar de lado o tanque extra, a Jac optou por um sistema que aquece os bicos injetores de combustível antes da partida.

A dupla de J3 recebeu algumas alterações estéticas simples para se diferenciar dos modelos movidos somente a gasolina. Entre elas estão as soleiras nas portas, as pedaleiras de alumínio, as costuras vermelhas nos bancos e coifa do câmbio e a iluminação avermelhada no painel. Todos os J3 flex herdaram o sobrenome S do carro apresentado em 2013. O hatch especificamente ganhou também faixas laterais.

De série, tanto o J3 quanto o J3 Turin entregam direção hidráulica, ar-condicionado, acionamento elétrico de vidros, travas e espelhos, duplo airbag frontal, ABS, faróis e lanternas de neblina, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve de 15 polegadas.

Performance

Ao colocar um propulsor mais forte no J3, a promessa da Jac é a de melhorar o desempenho do modelo. Seja com etanol ou gasolina, a mudança é perceptível e a marca declara uma aceleração de 0 a 100 km/h em 9,7 s para o hatch e 9,9 s para o sedã. Nos modelos 1.4, os números são 11,7 s e 11,9 s, respectivamente. O peso relativamente baixo de 1.060 kg (hatch) e 1.100 kg (sedã) contribui.

Na prática, o bloco mostra mais disposição, mas apenas se o motorista também estiver disposto a esticar as marchas, pois o pico de torque aparece apenas em 4.000 rpm e é nesse ponto que a diferença para o motor a gasolina aparece. Como o J3 conta com comando variável de admissão, o carro acaba tendo um comportamento bipolar: pacato até torque máximo e forte depois disso.

O câmbio, porém, fica distante do condutor, obrigando-o a esticar mais o braço direito. Além disso, o engate é firme e um pouco impreciso, principalmente em trocas rápidas, quando é fácil engatar a quarta marcha quando se quer reduzir de terceira para segunda.

Vai vender? - Em tempos de cotas de importação e impostos altos para modelos fabricados fora do Brasil, Mercosul ou México, a própria Jac admitiu que as novidades devem apenas manter as vendas do J3 na mesma média de 500 carros ao mês registrada em 2013, sendo que metade desse número deve corresponder aos modelos flex. Porém, o J3 continua a entregar um pacote recheado de itens de série e acrescentou a essa fórmula um motor mais potente e ao gosto do público nacional para melhorar seu argumento de venda.

Teste-drive a convite da Jac Motors.