Nissan abre fábrica em Resende (RJ) com novo March

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Resende é a primeira fábrica da Nissan no Brasil

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São José dos Pinhais ( PR ) pertence à Renault, mas produz modelos Nissan graças a uma parceria entre as marcas

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Fabrica de Resende tem 220.000 metros quadrados de área construída

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Primeiro modelo produzido será o novo March

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Índice de nacionalização do novo March nacional é de 60% nesse momento

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Vista aérea da planta

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A Nissan inaugurou a primeira fábrica brasileira da marca. A unidade de Resende (RJ) consumiu R$ 2,6 bilhões em investimentos e foi concretizada em 23 meses, enquanto a de São José dos Pinhais (PR) é da Renault, mas produz modelos Nissan graças à parceria entre as marcas. "O Complexo Industrial em Resende é fundamental para atingirmos nossos objetivos de crescimento no Brasil, que é chegar a 5% de participação de mercado e ser a primeira entre as marcas japonesas no Brasil até 2016", afirma Carlos Ghosn, Presidente Global da Nissan.

A fábrica fluminense tem 220 mil metros quadrados de área construída e emprega cerca de 1.500 funcionários diretos num primeiro momento, mas podendo chegar a 2.000 empregados dependendo da demanda. A unidade de Resende tem capacidade para produzir 200.000 veículos por ano e a mesma quantidade de motores, pois o bloco 1.6 16V flex da Nissan também será fabricado por aqui.

O primeiro produto a sair da cidade fluminense será o novo March, reestilizado e agora alinhado com o carro vendido na Europa. Porém, a marca ainda esconde o jogo sobre a data de lançamento, preços e configurações do hatch. Num segundo momento, o sedã Versa também será feito em Resende. "Hoje, o March nacional possui um índice de nacionalização de 60%, mas pretendemos chegar a 80%", afirma Ghosn.

O Presidente Global da Nissan também mostrou confiança quanto ao futuro do mercado automotivo nacional, que recentemente apresentou queda nas vendas: "Nós não fizemos a fábrica (de Resende) pensando nos próximos seis meses, mas sim nos próximos dez anos. Eu acredito que o Brasil terá um crescimento razoável nos próximos dois anos, mas ainda com potencial para atingir volumes equivalentes aos de um país europeu médio".

Viagem a convite da Nissan.