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Novo Honda City está mais moderno

Com visual reformulado e nova opção de câmbio CVT, nova geração do Honda City fica cerca de R$ 3.000 mais cara

19/09/2014 - Anamaria Rinaldi, de Itatiba (SP) / Fotos: Divulgação / Fonte: iCarros

Adotando agora o novo visual da marca, o Honda City chega à linha 2015 mais moderno, inclusive sob o capô. Fabricado em Sumaré (SP), o sedã compacto já está disponível nas concessionárias em quatro versões: DX (R$ 53.900), LX (R$ 62.900), EX (R$ 66.700) e EXL (R$ 69.000) - a configuração Sport sai do catálogo e a topo de linha passa a ser a EXL, antes inexistente. Com as mudanças, a nova geração do City está entre R$ 3.000 e R$ 4.000 mais cara, dependendo da versão (o modelo 2014 custava entre R$ 50.990 e R$ 64.990).

Feito sobre a plataforma do novo Fit, o modelo exibe grade frontal e para-choques resedenhados, faróis mais finos e vincos bem destacados no capô e nas laterais. Atrás, as antigas lanternas quadradas foram substituídas por novas mais finas que invadem a tampa do porta-mals - esta, aliás, também traz novo desenho com vincos e uma linha cromada unindo as lanternas. Por dentro, o sedã agora está igual ao Fit, com novo painel de instrumentos e console central redesenhado. Merece destaque os materiais usados no acabamento e o conforto dentro da cabine – no banco traseiro, três pessoas viajam sem aperto.

Com relação às dimensões, o sedã mudou pouco. Ele está 5 cm maior no comprimento, com 4,45 m, e no entre-eixos, com 2,60 m. Largura e altura não mudaram: são 1,69 m e 1,48 m, respectivamente. O porta-malas também cresceu 30 litros, com capacidade para 536 litros no modelo 2015. O tanque de combustível leva 46 litros - um litro a menos que o antecessor.

Versões recheadas

A versão de entrada DX vem de série com direção elétrica, ar-condicionado, trio elétrico, rodas de aço aro 15 e sistema de som. A LX acrescenta somente rodas de liga leve aro 16 e grade e tampa do porta-malas com frisos cromados. A configuração seguinte no catálogo, a EX, traz a mais faróis de neblina, retrovisores com repetidores de seta, rodas diamantadas, borboletas atrás do volante para trocas de marcha manuais, volante com comandos de áudio, Bluetooth, controlador de velocidade, chave canivete, tela de 5", câmera de ré e a principal novidade, o ar-condicionado digital com comando touchscreen. A topo de linha EXL inclui ainda bancos e volante revestidos de couro e airbags laterais.

Sem tanquinho

O City 2015 traz o mesmo motor 1.5 16V flex que equipava o modelo anterior. Porém, ele agora conta com a tecnologia FlexOne, que dispensa o tanque de gasolina para partida a frio. Ele rende 115 cv de potência com gasolina e 116 cv com etanol, com torque de 15,3 kgfm a 4.800 rpm. Apenas a versão de entrada DX traz câmbio manual de cinco marchas. As demais vêm com a nova opção CVT (continuamente variável) que simula sete marchas - simula, porque não há trocas. É a mesma transmissão que já equipa o irmão menor Fit. Nas versões mais caras EX e EXL, há ainda a possibilidade de fazer as trocas manuais nas borboletas atrás do volante.

Como o motor não mudou, o City entrega o mesmo desempenho do modelo anterior, o que não é ruim. O câmbio CVT, porém, deixou o sedã mais manso. Seu funcionamento é suave e progressivo, sem trancos. Mas ao pisar fundo no pedal do acelerador, as trocas são feitas em giros mais altos, acima dos 2.000 rpm, elevando muito o nível de ruído dentro da cabine. E, no modo Sport, o câmbio retrarda ainda mais as trocas. Durante a avaliação do iCarros, a versão intermediária LX com o CVT registrou média de consumo de 10,3 km/l em trecho rodoviário. 

A direção elétrica, embora progressiva, poderia ser mais direta. Já a suspensão tem um acerto muito bom, sem incomodar em pisos irregulares e, ao mesmo tempo, sem comprometer a estabilidade em curvas. No geral, o City é um bom carro, mas se você não se incomoda em mudar de marcha, é melhor optar pela transmissão manual. Por outro lado, se prefere a comodidade de não precisar acionar a embreagem, pode ficar com o CVT, sabendo que o carro será mais comedido.

Vai vender? – Hoje, o City vende em torno de 1.500 unidades por mês, o que não é nada mal. Ele é o segundo colocado no segmento de sedãs compactos no ranking de vendas da Fenabrave (associação de revendedores), perdendo apenas para o Chevrolet Cobalt, que tem a liderança com uma média de 3.500 carros emplacados mensalmente. Logo atrás do City estão Ford New Fiesta SedanVolkswagen Polo Sedan.

A Honda espera que o modelo venda em torno de 140.000 unidades em 2014. "Em janeiro deste ano, vendíamos uma média de 2.000 unidades por mês. Esse número caiu para 1.000 a 1.500 no meio do ano, quando a produção foi reduzida para dar lugar ao novo modelo. Agora, esperamos atingir um volume de venda igual ao do ano passado, com 3.000 a 4.000 carros vendidos mensalmente", disse Sérgio Bessa, diretor comercial da Honda. A expectativa da marca é que a versão de entrada DX represente apenas 4% desse total. A mais comercializada deve ser a LX, com 36%. A EX deve ficar com 25% e a topo de linha EXL com 35%.

Veja os preços do Honda City 2015:

DX:R$ 53.900
LX: R$ 62.900 
EX: R$ 66.700
EXL: R$ 69.000


Test-drive a convite da Honda

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