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Anfavea prevê crescimento para o mercado

Associação dos fabricantes trabalha com uma expectativa de cinco milhões de veículos vendidos no País em 2017

22/04/2013 - Thiago Moreno / Fonte: iCarros

Após três anos de mandato de Cledorvino Belini, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) trocou de presidente. Agora, Luiz Moan Yabiku Júnior, diretor de Relações Governamentais da GM, assume o posto até 2016. “Será um triênio de desafios, com mudanças radicais, mas enfrentaremos todos”, declarou o executivo durante a solenidade de posse.

Os desafios aos quais Moan se refere são a manutenção do crescimento do mercado brasileiro, que teve alta acumulada de 166% entre 2004 e 2012, aumento da produção nacional, melhoria nas exportações e as questões relacionadas ao meio ambiente.

Indústria investirá R$ 60 bilhões até 2017

O presidente da Anfavea informou que suas associadas vão injetar R$ 60 bilhões no mercado brasileiro até 2017. “Desse valor, cerca de R$ 13 bilhões vão só para pesquisa e desenvolvimento de engenharia automotiva”, informou Moan. Porém, o executivo ressalta que, para sustentar esse nível de investimentos, o mercado brasileiro deverá atingir a marca de cinco milhões de veículos vendidos em 2017. “É o único jeito de a escala produtiva compensar o dinheiro colocado pela indústria.”

O dinheiro será apenas uma parte do que será necessário para as associadas da Anfavea, diz Moan: “Enquanto o mercado cresceu 166% (entre 2004 e 2012), a produção cresceu só 99%”. A indústria nacional espera a resolução do projeto Inovar-Auto para contar com um incentivo governamental para retomar a produção.

Exportações ainda são problema

“Em 2005, exportamos 900 mil carros, ou 30% da produção daquele ano. Em 2013, trabalhamos com uma expectativa de exportar 420 mil veículos, apenas 13% da produção projetada para esse ano”. A declaração de Luiz Moan reflete a perda de competitividade da indústria automotiva brasileira no mercado. E não é só o câmbio que atrapalha: “Nossa carga tributária não ajuda. Perdemos exportações porque não temos preço para competir e estamos conversando com o governo para desenvolver uma espécie de ‘Exportar-Auto’.”

Tecnologia alternativa está nos planos

Um dos pontos que o executivo da Anfavea colocou como metas para sua gestão foi a questão do meio ambiente: “Não importa a tecnologia, vamos apoiar qualquer modelo de propulsão que se mostrar eficiente”, declarou. Segundo Moan, outra tecnologia que está “às portas de ficar pronta” e que interessa aos brasileiros é o etanol de segunda geração, chamado de celulósico, que pode ser obtido a partir do bagaço da própria cana-de-açúcar utilizada para a produção do combustível vegetal. “Com essa tecnologia, poderemos aumentar a oferta de etanol em até 60% sem aumentar a área produtiva e esse combustível não polui, pois o veículo queima um carbono que já havia sido retirado da atmosfera”, disse.

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