Audi é condenada por monopólio na China

Essa semana, após investigar as acusações de monopólio de preços de peças envolvendo fornecedores de peças automotivas e as fabricantes Audi, Mercedes-Benz e Chrysler, o governo chinês concluiu que a fabricante das quatro argolas é culpada e terá que pagar uma multa de 250.000.000 de yuans (R$ 92.400.840).

O caso teve inicio na província de Hubei, na região centro-leste da China. A acusação de práticas monopolistas indica que os fornecedores e as fabricantes controlavam o preço das peças e impediam a comercialização no mercado, além de praticar preços considerados abusivos pela justiça, cobrando até três vezes mais do que o valor praticado nos Estados Unidos. Na China, é considerada uma violação impedir a livre concorrência desde 2008, quando a lei antitruste foi instaurada.

O governo indicou que a Chrysler sofrerá sanções, que ainda não foram divulgadas, mas seguirá investigando o caso da montadora juntamente com o da Mercedes-Benz, que já anunciou reduções de preços das peças e dos serviços. A Audi, por sua vez, além de pagar a multa, anunciou uma redução preço tanto para os veículos, como para as peças de reposição. No geral, as multas podem chegar a até 10% do faturamento anual em vendas.

Além das montadoras, doze fornecedores de peças que também estavam sob investigação com a mesma acusação foram indiciadas a pagar uma multa de 1.240.000.000 de yuans (R$ 459.671.200). "As empresas têm afetado de forma ilegal os preços de autopeças, de veículos e de componentes para carros, prejudicando o interesse dos consumidores e dos fabricantes chineses", divulgou por meio de nota a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China (NDRC), principal reguladora de preços no país.