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Chery Celer nacional deve ficar mais caro que atual

A Chery deverá aumentar os preços de seus modelos em 2015, inclusive do Celer e do QQ feitos no Brasil

12/12/2014 - Anamaria Rinaldi / Fotos: Edson Lopes Jr. e Divulgação / Fonte: iCarros

Após um ano difícil para o setor automotivo, a Chery espera melhorar seu desempenho no País com o início da produção nacional. A expectativa é ir de 0,35% para 3% de participação no mercado brasileiro em dois anos. "É isso que deve alavancar nossas vendas", afirma Luis Curi, vice-presidente da Chery Brasil. A fábrica em Jacareí (SP), inaugurada em agosto deste ano, irá produzir o Celer e o QQ em 2015, além do SUV Tiggo a partir do primeiro semestre de 2016.

Mas a produção nacional pode não ser o ponto de partida que a empresa espera. Isso porque a marca irá aumentar seus preços em 2015. "No ano que vem, vamos mudar de rota. O preço não será mais nossa palavra-chave, embora sabemos que isso é um fator importante para uma marca que ainda não é amplamente conhecida pelo público", diz Curi. "Os preços vão subir, mas se mantendo competitivos, ou seja, abaixo da concorrência. Se hoje temos uma diferença de 20% nos preços, essa margem irá cair para 10%", completa.

Para justificar o aumento, Curi defende que o Celer nacional será superior. "Estamos fazendo testes para oferecer um Celer nacional de alta qualidade. Talvez até melhor que o atual, importado da China", destaca o executivo. "E o Brasil será a base de exportação do modelo para os países do Mercosul."

Made in Brazil

O primeiro carro a sair da linha de montagem de Jacareí será o Celer, nas versões hatch e sedã, cujas vendas se iniciam no começo de 2015. Reestilizado, ele manterá o motor 1.5 flex de 108 cv (etanol) e o câmbio manual de cinco velocidades. Os preços, porém, ainda não foram divulgados.

O segundo modelo será o compacto QQ, já em sua nova geração, com início da produção previsto para o segundo semestre do ano que vem. Ele terá motor 1.0 a gasolina de três cilindros, capaz de render 69 cv. "O QQ nacional deverá conviver com o modelo atual por um tempo", afirma Curi.

Juntos, eles deverão ter uma produção anual de 30 mil carros em 2015, indo para 50 mil carros em 2016 com a chegada do Tiggo no primeiro semestre. No final do ano, com as três linhas de montagem a pleno vapor, a produção deverá chegar a 70 mil carros por ano. "Estamos estudando uma quarta linha de montagem, que elevaria a produção em Jacareí para 150 mil carros anualmente. Isso deve ocorrer entre 2018 e 2020", aponta o vice-presidente.

O Tiggo nacional também será uma nova geração, apresentada para o público durante o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro. Com novo visual, ele deverá aposentar o modelo atual, importado do Uruguai. O SUV possui motor 2.0 16V a gasolina de 140 cv, com opções de câmbio manual de cinco machas ou automático CVT (continuamente variável) que simula sete marchas. 

Além da fábrica de Jacareí (SP), estão previstas a instalação de uma nova planta para produção de motores e, futuramente, um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. A Chery hoje ocupa a 17ª posição no ranking de vendas da Fenabrave (associação de revendedores) no acumulado dos onze meses do ano.

 

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