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Adesivos viram moda, mas podem criar riscos

Colantes com os membros da família ficam cada vez mais comuns, mas moda pode ser perigosa, segundo a Polícia Militar

21/03/2011 - Fernando Pedroso / Fonte: iCarros

Tornaram-se comuns os adesivos que representam membros de uma família, colados nas carrocerias dos carros. Neles, estão o pai, a mãe, os filhos e até os animais de estimação, como cachorros, gatos e pássaros. Só que a mania tem um lado perigoso, conforme alerta o Capitão Emerson Massera Ribeiro, da Polícia Militar de São Paulo. “Alguns golpistas usam estratégias para obter informações sobre as pessoas. No golpe do falso sequestro, por exemplo, o adesivo pode ajudá-lo a convencer a vítima, pois terá ideia de como é a família”, disse.

Um dos que aderiu à moda dos adesivos foi o empresário Rodrigo Lombardi, que tem a sua imagem, da esposa e do filho representadas na traseira de seu Honda Civic. Ao contrário do que diz a recomendação policial, Lombardi não se preocupa com a segurança. “O bandido vai se preocupar mais com o valor do carro que com o adesivo. O que conta é a facilidade na abordagem. O adesivo se tornou tão popular que o criminoso ficaria indeciso”, justifica.

A opinião é endossada pelo publicitário Hercio Ferraro Neto, que tem o colante em seu Renault Clio. “Se o ladrão estiver interessado no veículo ou na pessoa, não será o adesivo que vai influenciar. Ou será que o bandido vai se sensibilizar ao ver que a família é grande, tem cachorro, papagaio e um peixe?”, acredita Ferraro. “Ladrão escolhe a vítima pela oportunidade”, conclui.

A Polícia Militar acredita que o adesivo pode ser mais perigoso também ao ficar à mostra na garagem de uma residência. “Para os crimes por telefone, o acessório denuncia. O mesmo vale para os colantes ‘currículo’ - aqueles que mostram qual faculdade o dono do carro frequenta, por exemplo -, que contêm informações sobre a vida particular das pessoas”, explicou o Capitão. Há ainda aqueles que citam o nome de crianças, do tipo "Fulano está a bordo".

Por outro lado, quem tem medo de sequestros tradicionais ou os chamados relâmpagos, a segurança pública tranquiliza. “Esses tipos de crime são planejados e os adesivos pouco podem acrescentar. No caso do relâmpago, o objetivo é encontrar uma pessoa com dinheiro e cartões bancários. Conhecer a estrutura familiar não vai aumentar ou diminuir o potencial de uma pessoa se tornar vítima”, finaliza.
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