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Honda City hatch 2022 conseguirá substituir o Fit? Testamos

Avaliamos a versão Touring, topo de linha, para mostrar como o City hatch pretende substituir o Honda Fit

23/02/2022 - Luiz Felipe Chaguri / Fotos: Luiz Felipe Chaguri / Fonte: iCarros

A Honda apresentou o New City 2022 ainda no final de 2021 na versão sedã, mas a opção de carroceria hatchback acaba de chegar ao mercado. Disponível somente em duas versões, EXL e Touring, o modelo está à venda a partir de R$ 114.200. A variante EX, de entrada, ficou restrita para o sedã.

Como já havíamos avaliado a versão sedã, imaginávamos que a experiência com o novo motor 1.5l DI DOHC I-VTEC de duplo comando de válvulas seria positiva.

Esse novo propulsor trouxe 10 cv a mais em relação ao City anterior, chegando aos 126 cv de potência, tanto se for abastecido com gasolina ou etanol. O torque máximo é de 15,5 kgfm e a transmissão é feita pelo câmbio automático CVT com simulação de sete marchas.

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Mas hoje vamos falar da versão hatch Touring, oferecida por R$ 122.600, topo da gama e que chega com a dura missão de substituir o Honda Fit, que saiu de linha recentemente.

Antes de mais nada, vamos aos números oficiais: o City hatch mede 4,34m de comprimento, 1,48m de altura, 1,74m de largura, e possui 2,60 metros de entre-eixos. Se o porta-malas do Fit é maior: 363 litros contra 268 litros, o novo modelo ganha em 7cm na disputa de entre-eixos e 24 cm no comprimento total.

Com essa conta é possível perceber que o City foca mais no espaço para motorista e passageiros na cabine. Mesmo com meus 1,87m, me acomodei muito bem nos bancos traseiros do carro, que são dotados com a mesma tecnologia Magic Seat do Fit, possibilitando um amplo espaço. Com o rebatimento dos bancos traseiros o veículo acomoda até 1.168 litros, enquanto o Fit permitia 1.045 litros.

Visual do New City hatch

A dianteira do New City lembra bastante a do último Civic produzido no Brasil. No caso da versão hatch, ela se diferencia do City sedã por conta da grade colmeia, que trouxe um visual até mais bonito para a dianteira do carro, onde temos destaque também para os faróis full-LED e luzes DRL.

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A lateral do carro é bem semelhante entre as duas opções de carroceria, mas a traseira é realmente o ponto de maior diferença entre ambas.

Para trazer uma pegada mais esportiva, a Honda colocou lanternas com luzes de posição em LED retangulares. O novo formato do para-choque e posicionamento mais acima para a placa traseira também passam esse ar de esportividade.

Pacote Honda Sensing

O maior trunfo do City 2022 é o seu pacote de segurança Honda Sensing, que está disponível na versão topo de linha. Ele traz diversos auxílios graças aos sensores e câmeras posicionados no carro.

Disponível normalmente em modelos concorrentes mais caros, ele chega até mais completo e eficiente nesse Honda. O sistema permanência em faixa é o principal atrativo na relação custo-benefício.

O Sensing não apenas te auxilia a fazer curvas mesmo que suas mãos estejam levemente fora do volante, mas também centraliza o veículo dentro da faixa de rodagem. Caso o motorista insista em não colocar as mãos no volante, um símbolo laranja pisca no painel e um som de alerta é emitido pelo carro.

O City é o primeiro modelo nacional a receber o pacote Honda Sensing, que ainda inclui piloto automático adaptativo, ajuste automático de farol alto e baixo e sistema de frenagem para mitigação de colisão.

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Vale lembrar que esse sistema é mais indicado para ser utilizado em estradas de rodagem em que as faixas são plenamente visíveis.

O City 2022 vem de série com central multimídia de 8 polegadas com conexão Android Auto e AppleCarPlay sem fios, rodas de liga leve 16 polegadas, câmera de ré, monitoramento de pneus, partida por botão, seis airbags, sistema de travamento e destravamento por aproximação da chave (Smart Entry), ar-condicionado digital e automático e faróis de neblina.  

A versão Touring traz ainda sensores de estacionamento dianteiros, enquanto a EXL possui apenas os traseiros. O novo painel digital TFT de 7 polegadas é de série no hatch. Diferentemente da carroceria sedã, onde os bancos revestidos em couro podem ser em tom claro ou escuro, no hatch está disponível apenas o escuro.

Viagem tranquila

O consumo do City hatch está dentro dos padrões do segmento: 13,3 km/l com gasolina na cidade e 14,8 km/l com o mesmo combustível na estrada. A média com etanol é de 9,1 km/l na cidade e 10,5 km/l em trechos rodoviários.

Como ficamos com o City hatch por apenas um dia e ainda enfrentamos um pouco de chuva pelo caminho, nossa viagem durou pouco mais de 150 km. Assim como senti no sedã, a condução do hatch é bastante confortável.

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A Honda prometeu um acerto de suspensão mais esportivo para essa versão e, talvez, para complementar essa ideia, um visual mais chamativo e rodas maiores fossem interessantes para esse modelo. Como sabemos, seguindo a tradição japonesa, a fabricante não tem opcionais para o City.

O banco e o volante têm boas posições para a condução do motorista, que pode tranquilamente realizar viagens longas com o modelo. Com essa avaliação foi rapidamente possível perceber o que estamos acostumados com um Honda nas mãos: segurança, confiabilidade e bom desempenho, faça chuva ou faça sol. 

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